quinta-feira, 6 de novembro de 2008

Respondendo

A menina colorida desafiou e cá estou eu com meu top 5... para fazê-lo, escolhi as capas de álbuns seguindo três critérios... aí vão os vencedores de cada uma (ou duas):

Coração:

Esse CD eu devo ter desde os meus 7 anos. Tem histórias liiindas e músicas caprichadas como todo bom trabalho com o selo Palavra Cantada. Ver essa capa me dá até uma paz, porque além de boas lembranças ela me resume a infância: delicada, colorida, sensível e simples.

Ouvidos/coração:

Tive que escolher dois dos meus maiores ídolos...
O álbum Verde que te quero rosa é um clássico e talvez tenha a capa mais estampada em camisetas alternativas/pseudo intelectuais do samba. Honro minhas raízes sambistas e homenageio essa arte "Nua e crua" que me parece perfeita para o álbum de um compositor, sambista da verdade e de verdade.


Queria eu poder viver nesse Wonderful World of  Antonio Carlos Jobim. Suas canções, nesse álbum orquestradas pelo maestro Nelson Riddle, parecem ser traduzidas na capa, que tem essa atmosfera obscura, um "q" de boemia, mistério, alguma introspecção e muito charme. O tratamento da foto, o modelo, tudo colabora.

Ouvidos/ Olhos:


Em Mestro, o Hurtmold coloca o experimentalismo na capa e no conteúdo e o resultado é dos melhores. A arte pode parecer até meio manjada, mas em harmonia com o som me leva longe... linhas fortes e o contraste clássico do preto com o branco criam o que me parece remete a algo de nano/cidade.. ora um bairro, ora um chip...ora prédios, ora uma placa mãe

Olhos:


Essa banda eu conheço há pouco tempo, mas achei a capa uma piração. Completamente oposta ao trabalho do Hurtmold, a arte do álbum Walls do Apparat faz a vida saltar do papel, as linhas fluídas e cores fortes têm toda uma "psicodelia amena" com cara de século XXI

Desafio: Ô Menina Colorida, me responda essa:
Que música é essa que fez sucesso nos anos 80 que fala sobre sonhos, transporte e um show na capital?

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