Não sei porque eu ganhei CDs e Dvds... mas já que assim foi, resolví resenhar!!
Primeiro:
Café Brasil (esse tem que ser com capricho, que foi presente da Jé e ela tá do meu lado lendo!! hehehe)
Primeiro de tudo O CD TEM LIVRETO!!! Eu me divirto taaaanto com essas coisas! O Encarte muito bem cuidado dá conta de falar um pouco sobre a criação dos classicassos do Chorinho, e detalhes de-li-ci-o-sos sobre a versão que está no cd.
Oo intérpretes valem um parágrafo, um texto, um romance, uma enciclopédia!! Muita gente boa, só pra dar uma noção: Sivuca, Paulinho da Viola, Marisa Monte, João Bosco, Leila Pinheiro... todos emprestando seus respectivos e imensuráveis talentos, sem ter que com isso, descaracterizar o ritmo homenageado pela coletânea.
E se os intérpretes merecem um parágrafo, para os clássicos faltam palavras. Escolhidos à dedo, os choros acabam por ser uma aula aos não-iniciados e emocionar quem já conhece todas essas canções, arranjas e executadas com tanto capricho!
Vamos agora aos DVDs.... comecemos com CHICO BUARQUE!! *-*
Fã que é fã não precisa de muito pra curtir um show como
O Carioca, mas nem por isso ele deixa de merecer todo o meu cuidado na escrita. A cenografia simples e marcante contribui para espetáculo que já são as músicas de Chico Buarque de Holanda muito bem executadas. Obviamente, vale destacar cada um dos músicos:
-Luiz Cláudio Ramos (Violão)
- Jorge Helder (Contrabaixo)
-Marcelos Bernardes (Teclados e Vocais)
-Bia Paes Leme (Piano)
-João Rebouças (Bateria)
-Wilson das Neves (Percussão - o preferido do Chico)
Enfim, vale se deliciar em cada uma das 33 faixas de mais uma obra prima do seu Chico! De clássicos a inéditas. De sambas de Carnaval a crítica social e coração partido, um show para quem sabe apreciar as coisas boas da vida... seja indignado, apaixonado, chifrado e outros "ados".
Pra terminar, atração internacional: John Mayer!
Na minha modesta opinião, baseada em algumas matérias de revistas especializadas e nos ouvidinhos que Deus me deu, o cara é um dos guitar heroes da minha geração. O show "
Where the light is" já começa com um grande diferencial que me cativou: a divisão em 3 sets. Começando com um acústico bem "banquinho, violão", partindo para um power trio jazzístico e terminando com uma banda que interpreta baladas enérgicas com pitadas de groove e rock. Districhemos cada um deles:
Acoustic set: Voz e violão dão um tom intimista a um show imenso!! A mão direita desse cara me deixou boquiaberta e "Neon" me cativou completamente, com uma harmonia gostosa que mescla tons altos e baixos, fazendo a levada (que não muda muito durante a música, é bem verdade) irresistível. Além da manjadíssima "Daughters", velha conhecida do repertório do moço.
Trio set: Músicos fantásticos. Steve Jordan tem uma pegada e tanto e uma maneira única de atacar cada peça da batera enquanto Pino Palladino, além de ter o nome mais legal da banda, tem um puta groove num baixão de presença. Porém, algo não me convenceu na interpretação de "Everyday I have the blues", porque eu sou cri-cri com jazz mesmo, e acho que pra interpretar standarts como esses tem que comer muito arroz com feijão, e o flerte com o blues nem sempre dá certo.
Band: Muita energia, uma pitada de groove. Baladas mais fáceis e "pra cima" dão o tom dessa parte do show, onde o guitarrista desfila todo seu virtuosismo e brinca como um menino que acabou de ganhar sua guitarra.
É isso aí, agradeço, respectivamente a Jé, Bruno e Bia pelos presentes fantásticos e espero que vocês curtam as indicações!