domingo, 21 de dezembro de 2008
.deixa esse bolo de ameixa, e vem mexer.
quinta-feira, 18 de dezembro de 2008
LITTLE JOY - NOVIDADES
Não encontrei o vídeo no youtube, mas é só conferir no mtv overdrive
E quem prefere ao vivo, já pode se programar:
27/01 - Porto Alegre
Local: Bar Opinião
28/01 - São Paulo
Local: Clash Club
30/01 - Belo Horizonte
Local: Festival Freegels
06/02 - Rio de Janeiro
Local: Circo Voador
por Luciana Fracchetta
domingo, 14 de dezembro de 2008
Tom e Vinícius - o musical
Difícil fazer algo ruim sobre uma das mais geniais duplas brasileiras? Talvez, mas a responsabilidade de retratar a história do Maestro soberano e do Poeta maior já torna por sí as coisas menos fáceis.
Não encontro as palavras certas para descrever o que ví. Montagem delicada e caprichada, sem megalomania de Broadway, elenco escolhido a dedo (só vozerão) e música lindas. De orfeu da conceição até as composições de Tom e Vinícius com outros parceiros.
Bossa Nova quase como uma religião, na platéia sussurros de quem queria cantar junto todas as músicas do espetáculos. Poemas como o soneto da separação e soneto da felicidade, além d'O dia da criação ("porque hoje é sábado")...
Os paulistanos já tiveram sua chance, agora os cariocas que se rendam à bossa!
segunda-feira, 1 de dezembro de 2008
HURTMOLD IBIRAPUERA - as impressões
Esse final de semana dezenas de "indies", "cools" "descolados" e afins povoaram as noites do Parque do Ibirapuera, mais precisamente do auditório. Na sexta feira estava eu entre essas pessoas agradáveis e venho aqui deixar minhas impressões sobre o show.
Garantí um lugar relativamente próximo no palco porque comprei meu ingresso com bastante antecedência, a casa estava cheia e com uns 15 minutos de atraso Fernando Cappi (guitarra), Guilherme Granado (vibrafone, teclados e vocal), Marcos Gerez (baixo), Mario Cappi (guitarra), Mauricio Takara (bateria e trompete) e Rogério Martins (percussão e clarone) adentraram o palco do Auditório, cheio de fumaça e iluminação simples. Aspectos audiófilos técnicos: O som tava muito "aberto" sentí que sobrava médio (ou tava faltando o resto?), talvez pela posição onde eu sentei. Ouví dizer que no sábado e no domingo o som tava melhor.
Musicalmente, um grande show. O mais legal de ver os caras ao vivo é a exploração da dinâmica na música, o experimentalismo bem dosado e o espaço de cada instrumento no todo.
E, o apêndice da moda: FALAR MAL DO MARCELO CAMELO
Juro que não é pessoal, nem por modinha. Não vou ficar discutindo se o novo romance do cara segue a moral e os bons costumes, mas sim deixar meu apelo: ALGUÉM AVISA QUE COMO MÚSICO, ELE É UM GRANDE COMPOSITOR? O cara é no mínimo corajoso de chamar o Hurtmold pra ser "banda de apoio" e realmente cara de pau de aparecer no show solo da banda. Diferentemente de Rob Muzarek (trompete) e Thomas Roher (rabeca), dois convidados que realmente somaram ao som dos caras, o camelo ficou lá fritando com seu violão e seu gravadorzinho... produzindo ruídos desconexos... podia muito bem ter cantado Tudo Passa e saído à francesa?! Pelo menos a presença dele foi motivo pra banda tocar o finalzinho de Além do que se vê, o que deixou emocionada essa viúva de Los Hermanos que vos escreve.
Foi bom, foi curto (mais ou menos uma hora), foi bem prestigiado (quantidade e qualidade), foi bonito: valeu a pena.