segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

HURTMOLD IBIRAPUERA - as impressões


Esse final de semana dezenas de "indies", "cools" "descolados" e afins povoaram as noites do Parque do Ibirapuera, mais precisamente do auditório. Na sexta feira estava eu entre essas pessoas agradáveis e venho aqui deixar minhas impressões sobre o show.
Garantí um lugar relativamente próximo no palco porque comprei meu ingresso com bastante antecedência, a casa estava cheia e com uns 15 minutos de atraso Fernando Cappi (guitarra), Guilherme Granado (vibrafone, teclados e vocal), Marcos Gerez (baixo), Mario Cappi (guitarra), Mauricio Takara (bateria e trompete) e Rogério Martins (percussão e clarone) adentraram o palco do Auditório, cheio de fumaça e iluminação simples. Aspectos audiófilos técnicos: O som tava muito "aberto" sentí que sobrava médio (ou tava faltando o resto?), talvez pela posição onde eu sentei. Ouví dizer que no sábado e no domingo o som tava melhor.

Musicalmente, um grande show. O mais legal de ver os caras ao vivo é a exploração da dinâmica na música, o experimentalismo bem dosado e o espaço de cada instrumento no todo.


E, o apêndice da moda: FALAR MAL DO MARCELO CAMELO


Juro que não é pessoal, nem por modinha. Não vou ficar discutindo se o novo romance do cara segue a moral e os bons costumes, mas sim deixar meu apelo: ALGUÉM AVISA QUE COMO MÚSICO, ELE É UM GRANDE COMPOSITOR? O cara é no mínimo corajoso de chamar o Hurtmold pra ser "banda de apoio" e realmente cara de pau de aparecer no show solo da banda. Diferentemente de Rob Muzarek (trompete) e Thomas Roher (rabeca), dois convidados que realmente somaram ao som dos caras, o camelo ficou lá fritando com seu violão e seu gravadorzinho... produzindo ruídos desconexos... podia muito bem ter cantado Tudo Passa e saído à francesa?! Pelo menos a presença dele foi motivo pra banda tocar o finalzinho de Além do que se vê, o que deixou emocionada essa viúva de Los Hermanos que vos escreve.


Foi bom, foi curto (mais ou menos uma hora), foi bem prestigiado (quantidade e qualidade), foi bonito: valeu a pena.

Um comentário:

Pena Schmidt disse...

ei vi
bacana que voce gostou do Hurtmold aqui

Volte para curtir a boa música do Auditório. Que tal vir ver Yamandú?
abs